A quantidade de leis, sistemas normativos e de gerenciamento que as empresas precisam se adequar nos últimos anos chega a assustar.

Organizações tentam em alguns casos e, com baixo nível de sucesso, atender aos requisitos internos, de mercado e dos clientes, para mostrar condições mínimas de fornecimento e capacitação técnica. Tal esforço é extremamente válido e necessário, porém, existe uma condição básica para que este trabalho se torne menos árduo, trabalhar a Governança Corporativa.

Mas afinal de contas, o que é a tal Governança?

Em linhas gerais, entende-se como um arcabouço de regras, políticas e sistemas de gestão, que deve ser administrado de forma estruturada, por uma equipe altamente preparada e que atuará de tal forma a fazer com que todas estas estratégias da empresa funcionem de forma harmônica.

Pode-se dizer que o Sistema de Governança Corporativa vive em “ciclos”.

Por exemplo, falando de Brasil, viveu-se nos anos 80 e 90 o ciclo do Sistema de Asseguramento da Qualidade, depois entre os anos 90 e 2000, o de Gerenciamento de Projetos e agora mais recentemente surgiu fortemente o ciclo dos Sistemas de Compliance e Integridade.

Não adianta as organizações terem diversos departamentos, cada qual especializado em sua área de conhecimento, se eles atuarem como “ilhas”, ou seja, ninguém conversa com ninguém, as lideranças não se entendem (as vezes sequer se conhecem) e cada um busca a “sua” entrega e o resultado global da empresa fica comprometido, visto que todos os sistemas precisam ser e são interligados.

Tais “ilhas” oneram os custos, devido à necessidade de vários setores e mão-de-obra, geram uma inércia interna e competição desnecessária, visto a segregação de assuntos que são linkados, por exemplo, a ligação entre a norma ISO 19.600 e a Lei Anticorrupção e também não conseguem desdobrar o planejamento estratégico, devido a falta de um “líder” deste processo.

Algumas organizações, chegaram a ter Diretores ou Gerentes de Governança, figura importantíssima e responsável por todo o Sistema de Gestão Integrado por garantir que todos os sistemas estivessem em uma única estrutura, com um único “norte”, com KPIs bem definidos, além de trabalhar diretamente na elaboração do planejamento estratégico, e a responsabilidade de assegurar o “link” entre todos os sistemas (Qualidade, Projetos e Compliance). A maioria das organizações que apresentam um SGI (Sistema de Gestão Integrado) ou mesmo de Governança com uma única estrutura, ao contrário das conhecidas “ilhas”, conseguem resultados mais robustos, mais rápidos e notadamente com menores custos.

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