Com a concorrência do mercado de trabalho e a velocidades das informações, as empresas têm visto cada vez mais a necessidade de ter seus processos bem estruturados.

A estrutura de controle interno pode ser definida como os processos executados para fornecer segurança razoável com relação ao cumprimento dos objetivos da empresa, quanto à eficiência e eficácia nas operações, integridade dos relatórios financeiros e cumprimento às leis e normas aplicáveis.

Com a necessidade de exames periódicos e mais profundos não só das demonstrações financeiras, mas também de outras áreas não relacionadas à contabilidade levou para dentro das empresas a auditoria interna, para validar se a empresa está monitorando/ controlando seus processos de forma efetiva. Sua principal função é definir um plano de ação que possa ajudar a empresa atingir seus objetivos.

Durante a auditoria, avaliamos a integridade das informações de sistema e controle interno integrado ao ambiente e de gerenciamento de risco assim como o cumprimento dos seus objetivos.

A estrutura da Auditoria Interna consiste em:

  • Planejamento da auditoria / Cronograma de entrevistas;
  • Entrevistas / Mapeamento do processo elaboração do fluxograma;
  • Aplicação da matriz de risco e do walkthrough;
  • Realização de testes;
  • Definição de plano de ação;
  • Elaboração e apresentação do relatório de auditoria.

Vale ressaltar que cada etapa do processo deve ter abrangência e grau de detalhe suficiente para propiciar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões.

Na fase da auditoria para determinar a extensão de um teste ou um método de seleção de itens a serem testados utilizamos amostragem.

Porém, os testes não são realizados em 100% da base e não são tratados de forma tempestiva, somente quando identificado pelos auditores durante o processo de auditoria.

Aperfeiçoar a qualidade da Auditoria Interna, requer um repensar constante da melhoria do enfoque de trabalho, a adoção de ferramentas e métodos automatizados e a capacitação dos profissionais da área.

Visando melhoria em seus processos, algumas empresas vêm adotando novas medida estratégicas.

Adotando metodologia mais ágil como, por exemplo, o SCRUM, permitindo aumentar a flexibilidade no planejamento na execução e na geração de relatórios.

Algumas empresas utilizam da tecnologia utilizando software de análise de dados como, por exemplo, ACL, IDEA na qual são automatizados dentro dos sistemas ERM, ganhando velocidade, analisando 100% dos dados em tempo real e em caso anomalia aciona o “RED FLEG” para a área de controle interno da companhia.

Alguns gestores de controle interno utilizam ferramentas como, por exemplo, o Power BIA para monitorar seus indicadores de desempenho ou um próprio sistema de GRC para monitorar seus riscos, plano de ação.

As iniciativas devem ter foco nas atividades estratégicas e relevantes, favorecendo a obtenção de resultados da companhia, visando a antecipação de riscos, para isso é preciso entender como a organização está indo e onde ela quer chegar.

Um processo e controles mais enxutos são possíveis avaliar quais riscos pode interferir no negócio e definir um plano de ação que mitigue suas ocorrências.

A inovação da auditoria interna normalmente envolve uma mudança de mentalidade de seus Gestores.

Entre os obstáculos que mais podem influenciar a habilidade do auditor e gerar impacto na organização é o orçamento insuficiente e as limitações para realizar as atividades.

Porém não basta inovar os controles com processos mais robustos é preciso garantir o suporte e comunicação das três linhas de defesa de forma efetiva em toda a organização.

Artigo escrito pelo nosso consultor
Carlos Perrela